Nas minhas andanças pela universidade, conversas com estudantes que não são cristãos e que se dizem cristãos, vejo uma triste realidade.
Muitas vezes quando abordo alguém pra compartilhar do amor de Deus, começo com a frase: "o que você pensa sobre Deus? Isso é relevante pra você?" Claro que corro o risco de ouvir de tudo. Mas o que tenho percebido é um consenso sobre Deus que certamente não é o Deus a quem sirvo.
A nossa realidade brasileira é assim: a mistura de todas as crenças. No mínimo, dizer que há uma possibilidade de ser verdade é o certo a fazer. O problema é que o brasileiro é religioso, superticioso e vivemos em uma geração que é superficial no conhecimento. Não se aprofunda. O que fazer então? Como fazer pra entrar na confusão de idéias de uma mente, conseguir um link de algo que realmente o interessa e fazer o que Paulo fez em Atenas?
Tive um insight hoje sobre o que eu faço. Acho que sofro com a confusão e perdição das mentes das pessoas. Minha tendência é querer consertá-las, organizar tantos pensamentos, jogar a maioria fora, limpar o terreno.
Meu insight foi sobre o texto de Paulo em atos 17:20 a 33. Quando falo do evangelho puro e simples eu consigo ver a cara das pessoas como se nunca tivessem ouvido algo parecido. Por que não pensar no versículo 20: "Você está nos apresentando algumas idéias estranhas, e queremos saber o que elas significam"
E depois dizer: "Atenienses! Vejo que em todos os aspectos vocês são muito religiosos,pois, andando pela cidade, observei cuidadosamente seus objetos de culto e encontrei até um altar com esta inscrição: AO DEUS DESCONHECIDO. Ora, o que vocês adoram, apesar de não conhecerem, eu lhes anuncio." vs. 22 e 23.
Eu me sinto exatamente assim. Eles adoram o que não conhecem. Às vezes adoram a outro Deus, uma imagem de Deus formada da cabeça deles. Imagem distorcida, picotada, imcompleta.
E pra piorar, muitas vezes os cristãos que encontramos tem essa imagem também.
Isso me faz querer conhecer mais a Deus, o original, o bíblico, pra não estar sujeita a inventar um Deus da minha cabeça. Mas todos estamos sujeitos a tudo.
A minha esperança, e louvo a Deus por isso, é o Espírito Santo. Deus realmente sabe de todas as coisas e se não fosse o Espírito Santo, eu não seria alertada quando estivesse errada e nem seria dele a responsabilidade de convencer as pessoas do pecado e do juízo.
Me angustia sim a confusão na mente das pessoas, mas o meu alívio é que o convencimento quem dá é Deus.
Trem de partida...
sábado, 20 de novembro de 2010
segunda-feira, 23 de agosto de 2010
Grávida de 6 semanas!
Há duas semanas descobrimos que estou grávida! Estava sentindo cólicas e mais cólicas que nunca sinto. Minha mãe desconfiou e me falou pra fazer um teste. Era dia dos pais. Estava em Friburgo e Wesley em Saquarema, com o pai dele. Fiz na segunda feira, as 6hs da manhã, por conta da exigência do teste e por que ia pra Niterói bem cedo naquele dia.
Imediatamente a fitinha ficou com duas linhas rosas. Positivo!
Liguei pro Wesley, 6:10 da manhã dizendo "Feliz dia dos Pais" e assim foi o começo de muitos exames e confirmações.
Esse é o nosso bebê que estava sendo esperado por 1 ano! Veio no tempo de Deus, na hora certa.
Estamos muito felizes. E agora aproveito o meu blog pra fazer um mini diário de como as coisas estão indo. Já ganhei presente: um par de meinha, escrito pezinho do papai e pezinho da mamãe, uma camisa da campanha de amamentação e um sapatinho branco. Fofo, fofo!!!
A ultra mostrou uma bolinha com 10mm de tamanho e dentro um bebê de 3mm. Ainda não mostrou o batimento, mas já tem eco embrionário, ele já está dizendo que está ali.
Em breve mais notícias!!!
Imediatamente a fitinha ficou com duas linhas rosas. Positivo!
Liguei pro Wesley, 6:10 da manhã dizendo "Feliz dia dos Pais" e assim foi o começo de muitos exames e confirmações.
Esse é o nosso bebê que estava sendo esperado por 1 ano! Veio no tempo de Deus, na hora certa.
Estamos muito felizes. E agora aproveito o meu blog pra fazer um mini diário de como as coisas estão indo. Já ganhei presente: um par de meinha, escrito pezinho do papai e pezinho da mamãe, uma camisa da campanha de amamentação e um sapatinho branco. Fofo, fofo!!!
A ultra mostrou uma bolinha com 10mm de tamanho e dentro um bebê de 3mm. Ainda não mostrou o batimento, mas já tem eco embrionário, ele já está dizendo que está ali.
Em breve mais notícias!!!
terça-feira, 27 de julho de 2010
Vida em abundância.
Estava avaliando um pouco da minha experiência com Deus nestes últimos anos. Lembro-me de quando entendi que precisava de Jesus como meu Salvador e Senhor. Tinha seis anos de idade. Lembro-me de todas as experiências com os cristãos da minha igreja. De amadurecer em identificar as impressões do Espírito Santo, de orar e ter respostas de oração. De nunca ter dúvidas sobre os assuntos de Deus. De quebrantamentos e arrependimentos. De pecados confessados.
Mas mesmo assim, me lembro também da sensação de não ter entendido tudo, faltava alguma coisa.
Uma parte da minha vida estava no escuro. E no fundo da minha alma eu sabia que ainda faltava luz na minha vida.
A salvação é algo simples. Uma decisão. Mas mesmo assim, complexo se falamos de entregar toda a nossa vida a Jesus. Depender totalmente de Deus.
No meu desespero por respostas, testei minhas convicções. Não imagine que isso foi simples. Quando confrontamos tudo o que acreditamos podemos nos perder. Ficar na incerteza às vezes é mais fácil. Por que precisamos de uma resposta certa? É mais fácil relativizar as convicções.
Mas sou certinha. Pronto, falei. Sou certinha e precisava fazer escolhas.
Até que li o versículo da minha vida. Não estranhe por ser um dos mais falados, um dos principais textos lidos e pregados:
"Eu vim, para que tenham vida, e vida em abundância" Jesus disse em João 10:10.
Me confrontei com o fato da minha vida não ser abundante. Eu aceitei um dia Jesus para ter vida em abundancia. Pode não fazer muito sentido, mas aquilo iluminou algo dentro de mim. De um segundo ao outro eu tinha propósito. A vida cristã tinha propósito. Havia luz e paz na minha alma antes obscura.
E pensando nesse marco na minha vida, e pensando em tudo o que decidi fazer daí em diante. Defini minhas prioridades com base nesse versículo. Quero viver tudo o que eu tiver que viver, intensamente. E olhar pra trás e me arrepender por não ter feito mais, mas olhar pra frente e ter minha esperança renovada por mais que posso experimentar.
Com Jesus entendi que meu relacionamento com Deus é pessoal e é direto. Nele eu posso saber como andar e os próximos passos a dar. Não preciso ficar no escuro com o meu futuro.
Ele me dá vida, do jeito certo de viver.
Mas mesmo assim, me lembro também da sensação de não ter entendido tudo, faltava alguma coisa.
Uma parte da minha vida estava no escuro. E no fundo da minha alma eu sabia que ainda faltava luz na minha vida.
A salvação é algo simples. Uma decisão. Mas mesmo assim, complexo se falamos de entregar toda a nossa vida a Jesus. Depender totalmente de Deus.
No meu desespero por respostas, testei minhas convicções. Não imagine que isso foi simples. Quando confrontamos tudo o que acreditamos podemos nos perder. Ficar na incerteza às vezes é mais fácil. Por que precisamos de uma resposta certa? É mais fácil relativizar as convicções.
Mas sou certinha. Pronto, falei. Sou certinha e precisava fazer escolhas.
Até que li o versículo da minha vida. Não estranhe por ser um dos mais falados, um dos principais textos lidos e pregados:
"Eu vim, para que tenham vida, e vida em abundância" Jesus disse em João 10:10.
Me confrontei com o fato da minha vida não ser abundante. Eu aceitei um dia Jesus para ter vida em abundancia. Pode não fazer muito sentido, mas aquilo iluminou algo dentro de mim. De um segundo ao outro eu tinha propósito. A vida cristã tinha propósito. Havia luz e paz na minha alma antes obscura.
E pensando nesse marco na minha vida, e pensando em tudo o que decidi fazer daí em diante. Defini minhas prioridades com base nesse versículo. Quero viver tudo o que eu tiver que viver, intensamente. E olhar pra trás e me arrepender por não ter feito mais, mas olhar pra frente e ter minha esperança renovada por mais que posso experimentar.
Com Jesus entendi que meu relacionamento com Deus é pessoal e é direto. Nele eu posso saber como andar e os próximos passos a dar. Não preciso ficar no escuro com o meu futuro.
Ele me dá vida, do jeito certo de viver.
sábado, 24 de julho de 2010
Viver é mudar, e sigo nesse alvo.
A minha idéia de viver, é a de viver em constante aperfeiçoamento, em constante adaptação.
Desde que nascemos, estamos em constante mudança. Mudanças físicas, mudanças emocionais, de maturidade.
O interessante é que muitos de nós não gosta de mudanças. Consigo lembrar de pessoas que estabelecem um padrão para vida, e se limitam a esse padrão. O padrão de como trabalhar, o padrão de como arrumar o quarto, de como lavar a louça, de como pensar de modo organizado, o padrão de se relacionar.
Penso que isso é bastante constroverso. Ao mesmo tempo que somos assim, sujeitos a mudança constante, temos a alta capacidade de nos acomodar, assentar, criarmos zonas de conforto em torno de nós.
Isso me intriga.
Eu sou feliz em saber que o que eu sou pode mudar, pois me dá a chance de me tornar melhor. Há esperança para aquilo de sou falha e limitada.
Uma vez conversei com um amigo músico, extremamente profissional em seu instrumento. Brilhante eu diria. Mas ele me disse que não tinha facilidade alguma, ou mesmo, pouco talento para aquele instrumento. Seu ouvido não era bom. E me espantei com a declaração seguinte, onde ele dizia que muitas vezes as pessoas de maior talento não exercitam esse talento, se acomodam no pouco que conseguem fazer, por que normalmente é mais do que a maioria poderia fazer. E ele, sem tanto talento, exercitou e trabalhou uma vida inteira pra chegar ao nível de perfeição que ele tinha. Isso me lembra o livro que li do técnico de vólei Bernardinho, que disse que preferia atletas que não tinham tanto talento mas com um nível de comprometimento e esforço compatíveis aos que ele exigia, do que um atleta com muito talento mas acomodado ao que ele conseguia fazer.
Pensando assim, posso sair da minha zona de conforto e parar de ter pena de mim por não conseguir ser, por exemplo, uma grande oradora (sou tímida em público) mas posso me esforçar pra melhorar e desafiar meus limites. Isso me desafia, me empolga, saber que posso sim viver a minha vida de forma aventureira. Sempre pra frente.
Uma constante em minha vida me faz mais feliz ainda. Alguém que não muda e tem o poder de me transformar: Deus.
Ao perceber a imprevisibilidade da minha vida, olho para alguém absolutamente imutável. Talvez seja essa a razão de termos a tendência a nos acomodar, a necessidade de segurança. Na loucura das mudanças, algo precisa nos dar o foco e a identidade. Algo tem que nos manter no chão se não nos perdemos. No meu caso, é Deus. E isso me dá uma garantia: que não estou sozinha na busca da perfeição, Ele me ajuda. Na busca da perfeição quem é o nosso padrão? Que referencial nós temos hoje para nos espelhar - por que não considerar Jesus como esse padrão? Bom, esse é o meu.
Desde que nascemos, estamos em constante mudança. Mudanças físicas, mudanças emocionais, de maturidade.
O interessante é que muitos de nós não gosta de mudanças. Consigo lembrar de pessoas que estabelecem um padrão para vida, e se limitam a esse padrão. O padrão de como trabalhar, o padrão de como arrumar o quarto, de como lavar a louça, de como pensar de modo organizado, o padrão de se relacionar.
Penso que isso é bastante constroverso. Ao mesmo tempo que somos assim, sujeitos a mudança constante, temos a alta capacidade de nos acomodar, assentar, criarmos zonas de conforto em torno de nós.
Isso me intriga.
Eu sou feliz em saber que o que eu sou pode mudar, pois me dá a chance de me tornar melhor. Há esperança para aquilo de sou falha e limitada.
Uma vez conversei com um amigo músico, extremamente profissional em seu instrumento. Brilhante eu diria. Mas ele me disse que não tinha facilidade alguma, ou mesmo, pouco talento para aquele instrumento. Seu ouvido não era bom. E me espantei com a declaração seguinte, onde ele dizia que muitas vezes as pessoas de maior talento não exercitam esse talento, se acomodam no pouco que conseguem fazer, por que normalmente é mais do que a maioria poderia fazer. E ele, sem tanto talento, exercitou e trabalhou uma vida inteira pra chegar ao nível de perfeição que ele tinha. Isso me lembra o livro que li do técnico de vólei Bernardinho, que disse que preferia atletas que não tinham tanto talento mas com um nível de comprometimento e esforço compatíveis aos que ele exigia, do que um atleta com muito talento mas acomodado ao que ele conseguia fazer.
Pensando assim, posso sair da minha zona de conforto e parar de ter pena de mim por não conseguir ser, por exemplo, uma grande oradora (sou tímida em público) mas posso me esforçar pra melhorar e desafiar meus limites. Isso me desafia, me empolga, saber que posso sim viver a minha vida de forma aventureira. Sempre pra frente.
Uma constante em minha vida me faz mais feliz ainda. Alguém que não muda e tem o poder de me transformar: Deus.
Ao perceber a imprevisibilidade da minha vida, olho para alguém absolutamente imutável. Talvez seja essa a razão de termos a tendência a nos acomodar, a necessidade de segurança. Na loucura das mudanças, algo precisa nos dar o foco e a identidade. Algo tem que nos manter no chão se não nos perdemos. No meu caso, é Deus. E isso me dá uma garantia: que não estou sozinha na busca da perfeição, Ele me ajuda. Na busca da perfeição quem é o nosso padrão? Que referencial nós temos hoje para nos espelhar - por que não considerar Jesus como esse padrão? Bom, esse é o meu.
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